Cozinha Profissional

Sunday, May 28, 2006

Culinaria e Gastronomia : Conceitos e Historias...

No início da história humana,os alimentos eram vegetais ou animais caça dos para esse fim e consumidos crus; com a descoberta do fogo ,os alimentos passam a ser cozinhados, o que aumentou a sua digestão,possibilitando o desenvolvimento orgânico do homem.
As descobertas da agricultura e da pecuária foram outros fatores que melhoraram, não só a qualidade dos alimentos, mas também a sua quantidade. Finalmente, as técnicas de fertilização do solo e do controlo de pragas e, mais recentemente, a modificação genética dos animais e plantas de cultura, levaram a um maior rendimento na sua produção.
A preparação dos alimentos teve uma história paralela a esta, com os desenvolvimentos tecnológicos modificando gradualmente os utensílios e as técnicas culinária.


A Culinária é a arte de confeccionar alimentos e foi evoluindo ao longo da história dos povos para tornar-se parte da cultura de cada um. Variam de região para região, não só os ingredientes, como também as técnicas culinarias e os próprios utensílios. Por exemplo, a cataplana é um recipiente para cozinhar alimentos típico do Agarve, equivalente à Tajine de Marrocos. A alheira de Mirandela é um dos alimentos mais exclusivos da cozinha portuguesa, enquanto que no Brasil , os pratos típicos incluem a feijoada e o churrasco.

A cozinha muitas vezes reflecte outros aspetos da cultura, tais como a religião – a carne de vaca é tabu entre os hindus , enquanto que a de porco é proíbida entre os muçulmanos e judeus – ou determinadas posições políticas, como o vegetarianismo em que não são consumidos alimentos provenientes de animais mortos para esse efeito.
O desenvolvimento industrial teve igualmente um grande impacto na forma como as pessoas se alimentam. Por exemplo, a maior incidência de pessoas trabalharem longe de casa ou terem mais horas de trabalho levou ao surgimento da comida rápida ; por outro lado, a consciência da segurança alimentar e da qualidade dos alimentos levou à criação de regras, por vezes na forma de leis, sobre a forma como os alimentos devem ser vendidos.
Uma disciplina associada à culinária é a gastronomia que se ocupa, não do modo como os alimentos são preparados, mas principalmente no refinamento da sua apresentação. Outras disciplinas relacionadas são anutrição e a dietetica , que estudam os alimentos do ponto de vista da saúde ou da medicina .


A culinária industrial
A indústria alimentar passou por várias fases até ao presente, em que é possível comprar refeições já preparadas e prontas para comer, não só nos supermercados, como nas várias cadeias de comidas rápidas .
A preparação "industrial" de ingredientes para cozinhar deve remontar aos primeiros tempos da agricultura , em que o homen decidiu conservar produtos frescos que eram produzidos em quantidades maiores do que podiam ser consumidos, numa época do ano, enquanto que noutra, os mesmos alimentos faltavam. Provavelmente a primeira técnica de conservação de alimentos foi a secagem, que ainda hoje é extremamente importante, não só nos países menos industrializados, mas principalmente naqueles em que a exportação de alimentos, como os cereais e o leite , tem grande importância na economia.


Os mosterios deram uma grande contribuição à industrialização da comida durante a Idade Média e Moderna , não só inventando e vendendo grandes quantidades de doces e licores e conservas, mas também descobrindo a forma de preparar grandes quantidades de comida.

Mas foi a revolução industrial l que permitiu o desenvolvimento de novas formas de preparar e conservar os alimentos. Por outro lado, a industrialização foi igualmente o factor que levou grande número de pessoas a procurarem alimentos produzidos em série, primeiro por trabalharem muitas vezes longe de casa, depois por ter promovido o crescimento duma classe média que “inventou” o campismo como forma de entretenimento .

As culinárias regionais no Brasil:
No brasil , as comidas regionais são muito variadas de Estado para Estado. Minas Gerais é o Estado que concentra o maior número de diversidades de pratos, no qual em cada região há uma comida típica diferente, sempre usando ingredientes encontrados com fartura no meio rural. Quase todos os pratos tem em seus ingredientes vegetais, frutos ou tubérculos nativos da região e dentre todos há dois pratos que se destacam como típicos da região, oferecidos nas mesas de todas as casas mineiras, principalmente no interior, o Angu , que muitas vezes é confundido com a Polenta do sul do país mas tem sua própria história, e o Feijão tropeiro , pratos estes que não faltam, numa refeição caseira mineira.


Os tipos de ingredientes usados na alimentação humana dependem da sua disponibilidade local: otrigo é um dos ingredientes básicos da culinária europeia e mediterrânica , enquanto que o arroz o é na Ásia . No entanto, alguns produtos foram exportados das suas regiões de origem, como abatata , originária dos Andes , que se tornou quase alimento principal na Europa do norte, ou o milho , originário do norte do México, que é o alimento básico na Africa Oriental .
A expansão comercial que, na Europa, provavelmente começou com as invasões dos fenícios , mas se alargou com as viagens de Marco Polo , no sóeculo X, trouxe também novos ingredientes e técnicas culinarias , como o spaghetti e o uso das especiarias.
As espécies de animais existentes em cada região são também determinantes na dieta alimentar dos povos.


A gastronomia :
A gastronomia é um ramo que abrange a culinaria , as bebidas , os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Um gastrônomo (gourmet, em franês) pode ser um(a) cozinheiro (a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluíndo, não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados, por exemplo, o vestuário e a música ou dança que acompanham as refeições.
Por essas razões, a gastronomia tem um foro mais alargado que a culinária, que se ocupa mais especificamente das técnicas de confecção dos alimentos. Um provador de vinhos é um gastrônomo especializado naquelas bebidas (e, muitas vezes, é também um gastrônomo no sentido mais amplo do termo).


O primeiro tratado sobre gastronomia foi escrito por Jean Anthelme Brillat-Savarin, um gastrônomo francês que, em 1825 publicou a “Fisiologia do Paladar ”, cujo título completo em francês é Physiologie du Goût, ou Méditations de Gastronomie Transcendante; ouvrage théorique, historique et à l'ordre du jour, dédié aux Gastronomes parisiens, par un Professeur, membre de plusieurs sociétés littéraires et savantes. Por este título que, em português poderia ser traduzido como "Fisiologia do Paladar ou Meditações sobre a Gastronomia Transcendental, obra teórica, histórica e actual, dedicada aos Gastrônomos parisienses, por um Professor, membro de várias sociedades literárias e científicas", pode considerar-se a gastronomia como uma ciencia ou uma arte.

No entanto, não se deve confundir esta ciência com a nutrição ou a dietetica, que estudam os alimentos do ponto de vista da saude e da medicina , uma vez que a gastronomia é estritamente relacionada ao aspecto comercial (no que diz respeito a preparação de comida em restaurantes) e cultural (no que diz respeito ao estudo desta ciência).

Etimologicamente , a palavra gastronomia vem das palavras gregas gastros, que significa estomago e gnomos, que significa saber ou conhecimento .

Sunday, May 07, 2006

Cortes de FRANGO

A maneira clássica de cortar frango ou galinha consiste em dividir a ave segundo sua própria anatomia, separando-a pelas juntas. Você não precisa fazer força, serrar ou usar o martelo. Mas é imprescindível ter à mão duas facas bem afiadas (uma grande, outra menor, ambas de lâmina fina), uma tesoura e uma tábua de madeira.

Antes de cortar, procure sentir exatamente o ponto de junção dos ossos, onde será dado o talho.

As facas devem ser manejadas com firmeza, por meio de um só corte, incisivo e direto. Não se esqueça de que existem diferenças na textura da carne, dependendo da parte d onde é retirada e se o corte não for feito de maneira correta, você corre o risco de dividir a ave em partes mal acabadas, que se desfazem nas bordas.

Os três tipos mais comuns de frango são:
-Frango de leite ou galeto: ave de até 3 meses, com aproximadamente 600g. Tem a carne macia, com pouca gordura e sabor suave. Geralmente é grelhado, assado ou frito.
-Frango comum: tem entre 3 e 7 meses e chega a pesar mais de 1 kg. Seu sabor é um pouco mais acentuado e possui mais teor de gordura.
-Frango capão: é o frango castrado, para que engorde mais. Tem a carne muito saborosa e muito gordurosa.

Cortes de carne de PORCO

A carne de porco tem presença garantida em quase toda a culinária brasileira. Como é uma carne que, na maioria das vezes, pode ficar ressecada após o preparo, demanda maior atenção durante o preparo. Leva mais tempo que as demais carnes para "pegar" tempero, por isso é interessante deixá-la apurando dentro das iguarias algum tempo antes de fazê-la.
Por ser um animal de pequeno porte, o porco pode ser comprado inteiro ou em partes. Caso você esteja pensando em preparar um belo prato com carne suína, fique atento às informações da figura e tabela que seguem:


1 - Cabeça
2 - Paleta
3 - Lombo / Lombinho
4 - Pernil
5 - Barriga
6 - Perna dianteira

-Cabeça: parcialmente desossada, pode ser preparada na forma de assado, com recheio ou cozida. É usada pela indústria de alimentos para fazer salsicha e outro frios.
-Paleta: um pouco dura, mas saborosa. Usada para assados e churrascos.
Lombo: carne nobre e saborosa.
Lombinho: inteiro, desossado, bistecas ou costeletas.
Pernil: uma das melhores partes do porco. Excelente para assados.
Barriga: usada no preparo de carnes temperadas, embutidos e em conserva.
Perna dianteira: com ou sem osso, pode ser usada em assados ou cozidas.
Toucinho: gordura fresca de porco. Muito usado na culinária do interior do Brasil, principalmente na cozinha mineira.
Bacon: toucinho defumado, fatiado ou em partes. De sabor forte e marcante, é muito utilizado para dar gosto a muitos pratos, ou até mesmo envolvendo maravilhosos medalhões de outras carnes.
Pés, orelhas e rabo: apuram o sabor de determinados pratos, como a feijoada, por exemplo. Normalmente encontra-se já salgados. A geléia concentrada feita dos mesmos é extensamente usada para confecção de caldos.

Cortes de Carnes de Boi

O boi permite 21 tipos de cortes entre os considerados de “primeira” e os de “segunda”. Essas qualificações são geradas pelos próprios cortes; os valores nutritivos são os mesmos. Sua carne é boa fonte de proteína, fósforo, ferro e de vitaminas do Complexo B. A idade do gado abatido influi no sabor e na textura da carne, embora a maciez dependa muito do corte.
A vitela é o boi com menos de 4 meses de idade. Sua carne é mais tenra, de cor clara e pouco gordurosa. Tem as mesmas propriedades nutritivas que a carne de boi, porém é mais fácil de digerir. E como tem menos gordura, é aconselhada nas dietas de emagrecimento.


Na hora de comprar a carne, preste atenção nas seguintes características:
- consistência firme e compacta;
- cor vermelho-brilhante;
- a gordura deve ser branca ou amarelo-pálida. Se for muito amarela, é sinal que o animal era velho e, portanto, que a carne é dura.
-Comprando de um fornecedor idôneo, você se poupará de receber desagradáveis contra-pesos, que nada têm a ver com o que está sendo pago.


A chamada carne de primeira é retirada de uma parte do animal que é menos exercitada, assim como a de segunda, mais rija, provém das mais exercitadas, tendo uma textura mais desenvolvida; mais forte, portanto, a menos delicada. Ao comprar qualquer um dos tipos, observe se ela está firme e brilhante, com aspecto saudável e levemente úmida. Se tiver gordura, esta deverá ser clara e firme, também.

Para evitar desperdícios, calcule sua compra corretamente. A tabela é esta:
-Carne sem osso - 175 gramas por pessoa.
-Carne com osso - 300 gramas por pessoa.

Para o churrasco a quantidade aumenta para 500 a 600 gramas se for servida apenas a carne ou 400 a 500 gramas se for acompanhada por saladas, pães ou mandiocas.
Antes de ser posta à venda, a carne bovina sofre um processo de maturação, que a torna mais macia e tenra.
No mercado existem cortes limpos, embalados a vácuo, e congelados, que podem ser conservados até por 60 dias, sem risco de contaminação. É o tipo chamado de carne resfriada. Às vezes sua cor é escura, o que não significa estrago.
Cada corte é uma dádiva, que você usa bem ou mal, tira proveito ou não. Há cortes para diferentes destinações. Para melhorar sua arte culinária.

Ponha o pedaço certo em sua receita:
-Para assar: rosbife, bisteca com osso, miolo de alcatra, picanha, maminha, coxão duro ou mole, lagarto, patinho e ponta-de-costela.
-Para refogar: cupim, acém, bisteca, patinho, fraldinha, capa de filé e filé de costela.
-Para ensopar: Além dos que servem para refogar, entram rabo, tutano, ponta de agulha, aba de filé, peito e carne moída.
-Para fritar: contrafilé, patinho, coxão mole, alcatra e filé mignon.
É bom conhecer os cortes todos. Certamente esse conhecimento irá ajudar nas horas de crise, falta de carne, etc.
1 - Pescoço
2 - Acém
3 - Peito
4 - Paleta
5 - Fraldinha
6 - Filé mignon
7 - Bisteca
8 - Contra Filé
9 - Músculo
10 - Ponta de agulha
11 - Maminha
12 - Coxão mole
13 - Lagarto
14 - Patinho
15 - Costela
16 - Alcatra (+Picanha)
17 - Capa de filé
18 - Coxão duro
19 - Cupim
20 - Aba do Filé

-Aba do filé: utilize-a moída pois tem nervos demais.
-Acém: carne de “segunda”, relativamente magra, que pode entrar em cozidos, assados, refogados, ou preparada em bifes ou moída.
-Alcatra: de “primeira”, de fibras macias, uma das campeãs na preferência dos brasileiros, esta carne é, também, uma das mais nobres. Da peça inteira da alcatra, localizada no traseiro do boi, saem outros cortes igualmente apreciados, como a picanha e a maminha. É usada principalmente para fazer bifes, mas faz igual sucesso em assados e cozidos de panela.
-Braço: conhecida por paleta ou pá, é carne nervosa, que leva muito tempo para cozinhar. É de “segunda”.
-Bisteca: também conhecida como chuleta. É arredondada, intercalada por gordura amarelo-clara. Pode vir com ou sem osso, é considerada uma das mais saborosas do boi e pode ser servida assada, frita ou grelhada.
-Capa de filé: outra carne nervosa, de “segunda”, que pede muito tempo no cozimento.
-Contra Filé: também conhecido por filé do lombo. Muito macio, é magro mas sua parte externa mostra grossa camada de gordura. Fica ótimo assado e frito. Com ele é feito o tradicional bife à cavalo (com ovo frito). Corte nobre do lombo do boi, fica ao lado do filé mignon.
-Costela: também conhecida como pandorga e assado. Cercada de osso e gordura, é apropriada tanto para cozidos como para assados. É fibrosa e requer preparo lento, que pode chegar a 12 horas no "bafo" da churrasqueira, ou seja, longe da brasa.
-Coxão duro ou Chã de dentro ou, ainda, Ponta de Alcatra: é um pedaço com fibras grossas, mas menos macia que as do coxão mole. Mas de “primeira”, como esse. Indicada principalmente para sopas, ensopados e outras receitas que exigem cozimento lento, capaz de lhe amaciar. Vem do músculo traseiro do boi.
-Coxão mole: também chamada de chã de dentro, é constituído por fibras macias e curtas, com gordura e nervos, carne macia mas não muito suculenta. Durante muito tempo, foi sinônimo de carne para bife. Pode ser feita à milanesa, enrolada, assada ou na forma de escalopes.
-Cupim: é a corcova do boi-zebu. Nele, fibras e gordura se entrelaçam. É saboroso e muito usado em churrasco. Mas exige um longo tempo de cozimento.
-Filé de costela: também é chamado de filé de costa, é de “segunda”, demora para cozinhar e é recomendável em cozidos e refogados.
-Filé mignon: é extremamente macio, tenro e suculento, mas não muito saboroso, sempre pede um bom molho por acompanhamento. Peso médio: 2 quilos. Ideal para bifes altos, servidos ao ponto ou mal passados. Da França vêm dois cortes feitos com este pedaço: turnedô, pedaços mais grossos, e medalhão, mais finos. Fica ao longo do dorso do boi.
-Fraldinha: composta pela parede do abdômen do animal, tem fibras longas, nervos e gorduras. Já foi considerada carne de “segunda”. Muito consumida em churrascos (cortes de fatias finas que vão à grelha), espetinhos, assados de panela e receitas como estrogonofe. Pequena, macia e suculenta. Localizada na lateral do boi.
-Lagarto: de “primeira”, formado por fibras longas e magras, com uma parte externa gordurosa. Também conhecido como lagarto-branco e tatu. Carne dura, nada suculenta, com formato arredondado. Em assados, deve ser bem passado e pode ganhar recheios de farofa, cenoura ou lingüiça. Cru, cortado em fatias finíssimas, faz sucesso como carpaccio.
-Maminha da alcatra: Tirada da peça inteira da alcatra, é muito macia e suculenta, naturalmente, de “primeira”. Boa para assados e churrascos em geral. Pesa, em média, 2 kg.
-Músculo: às vezes considerado de “segunda”, às vezes de “terceira”. Cortado com osso toma o nome de osso-buco, muito valorizado na cozinha, principalmente a italiana. Ideal para sopas, caldos e cozidos. Deve ficar no fogo até amaciar. Desfiado pode ser usado também em saladas frias. É de ótimo sabor.
-Paleta e miolo de paleta: Pernas dianteiras do boi. Como os outros cortes provenientes dessa parte, a paleta é apropriada para cozidos, assados de panela e picadinhos. O miolo é mais macio e suculento, parecido com o patinho (às vezes é até vendido como tal). Bom para assados.
-Patinho: corte de “primeira”, com fibras macias. Ao fazer bifes corte-o no sentido das fibras para que não endureçam. Também usado picadinho e cozido como o prato húngaro "goulash".
-Peito e peito com osso: Dele é feito o pastrame, um temperado servido em fatias finíssimas, como o carpaccio. Entre outras receitas, dá origem ao "puchero", cozido tradicional na Argentina. Exige muito tempo de cozimento por causa da grande quantidade de músculos e fibras. É de “segunda”.
-Peixinho: Também conhecida como coió e lagartinho-da-pá. O corte é macio e vai bem em cozidos e assados. Localizando no braço.
-Pescoço: tem muito tecido conjuntivo e gordura, exige prolongado tempo de cozimento. É considerado de “terceira”.
-Picanha: inteira ou em bifes, essa carne é muito macia e suculenta e não pode faltar na grelha de um bom churrasco. Mas também pode ser preparada no forno, frita ou cozida. A parte mais tenra é a pontinha. Ao comprá-la, não se deixe enrolar. Ela deve ter não mais de 25 centímetros de comprimento e o peso ideal é de 1 quilo a 1.500 gramas, além de possuir um aspecto “marmorizado”, ou seja, entremeado por gordura. Se pesar mais você estará pagando uma parte em coxão duro e a peça não terá maciez uniforme.
-Ponta de agulha: considerada de “terceira”, é constituída pelas últimas costelas do boi. Pode ser moída e, quando inteira ou em pedaços, também pede muito tempo de cozimento.
-Rabo: compõe-se de diversos ossos recobertos com carne gordurosa e, como toda carne junto ao osso, bastante saboroso. É principal integrante do prato típico “Rabada”.

Friday, April 21, 2006

Introdução á higiene dos Alimentos...

Definições...

Manipulador de Alimentos: A pessoa que trabalha em qualquer fase do processamento de alimentos, ou seja, na recepção de matérias primas, pré-preparo, preperação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição até a venda dos produtos.

Microorganismos ou micróbios: são pequenos seres vivos, invisíveis ao olho nú, que geralmente podem ser visto ao microscópio. exemplos: bactérias, fungos, vírus, algas e protozoários.

Higienização e limpeza: Definem-se como a a retirada de resíduos de alimentos, sujidades, gorduras e materiais portadores de agentes contaminantes. Para a higienização utilizam-se panos de chão , sabão, detergente, água, rodo.

Sanificação/desinfecção: Ocorre pela eliminação ou redução de microorganismos, mas não destrói suas formas resistentes, os chamados esporos. Para a desinfecção usam-se produtos de limpeza que tenham potencial para eliminar ou reduzir os microorganismos. Geralmente aplicam-se a utensílios, peças de equipamentos ou mesmo alimentos que precisam ficar imersos por algum tempo na solução, para que produzam o efeito necessário.

Intoxicação Alimentar: Doença que ocorre pela ingestão de alimentos ou produtos contaminados, que pode causar vômitos, diarréia, dores de cabeça e, em caso mais graves, pode conduzir á morte.

Cliente Comensal ou usuário: É o indivíduo que consome a elimentação preparada.

Preparação: As preparações compõe uma refeição. Exemplo: salada de pepino, Sopa de ervilha, pizza, sorvete, arroz branco etc...

Tipo de refeições:
Grupo de pequenas refeições:
- Desjeum: primeira refeição do dia.
- Colação: servido entre o desjejum e o almoço
- Lanche: refeição servida no meio da tarde
- Ceia: última refeição servida

Grupo das grandes refeições:
- Almoço
- Jantar

O almoço e o jantar são compostos por:
Entrada: saladas ou soupas
Prato Principal: preparações com carne ou ovos.
Guarnição: cerais ou hortaliças.
Acompanhamenmtos: arroz, legumes
Sobremesa: preparação com doces ou frutas
Bebidas: refrescos vinho

Cardapio:

Lista de preparações culinárias que compõem uma refeição
Lista de preparações que um restaurante pode servir, com o preço de cada uma.